sábado, 10 de dezembro de 2016

SAIR À NOITE SÓ DO SOFÁ PARA A CAMA


Há um acontecimento, por sorte pouco frequente, que me ataca a beleza de uma forma tão intensa que se a equipa de caracterização da série Walking dead me visse, ia encontrar inspiração para 25 temporadas.
Trata-se, claro, do dia seguinte a uma noitada. Nenhuma tentativa de descrição fará jus à imagem real, mas vou tentar.
Chego sempre cansada, mesmo que seja só uma da manhã. O simples ato de sair é cansativo para quem, como eu, sofre de hiper-sedentarismo e tem a energia de um koala.
Logicamente, quando chego não tenho cá tempo nem paciência para a paneleirice de retirar a maquilhagem. A bem dizer nem o elástico do cabelo consigo tirar.
Quer isto dizer que por mais reboco que tenha posto antes de sair, os astros alinham-se para desalinhar a maquilhagem e acabo com a tromba mais borrada que uma fralda de bebé.
Depois há o fator idade que também já não abona muito a meu favor. Se calho a dormir mal amanhada, qualquer prega num lençol me dá cabo da escoliose e a bisnaga de voltaren passa a ser a minha melhor amiga.
O resultado torna-se óbvio. Assim que me levanto, pareço uma mistura bifásica do Cadeirudo com o Saci-pererê, em risco de me desintegrar ao primeiro toque.
Hoje apetecia-me ir dar uma voltinha, mas já passou.
Divirtam-se.

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